Faz hoje um ano que a Andreia morreu. Não o saberia se não tivesse sido avisada, é demasiado conhecida a minha fraca memória para datas e acontecimentos e coisas inutéis. Disseram-me que sim, através de um simples parabéns com reticências,num email lido numa fila de carros, num qualquer itinerário principal. Rostos cansados no carro ao lado, no carro atrás. E eu? Eu li, fiz um retrocesso e recordei o que não consigo esquecer ainda que não saiba quando foi.
Com esta informação atirada ao ar com sarcasmo , senti-me encolher e desejei que o tempo tivesse alterado para que a morte da Andreia nunca tivesse existido - não desta forma - parva, estúpida e desleixada. Perdida na noite impôem-se um recomeço. Foi há 1 ano atrás. Podia ter sido há 6 meses apenas, a história é a mesma ainda que não semelhante, o desfecho , a morte existiu.
E no entanto, eu estou viva.Penso em alguém que não está longe, alguém que me apetece. E se não fosse pela lembrança da morte da Andreia - tão estupidamente atirada ao vento, com as reticências parvas, estaria mais calma, serena e pronta.
Menina, e contigo o que aconteceu? Zangaste-te com este mundo blogosférico?
ResponderEliminarBom fim-de-semana. :)
Nem me atrevo a perguntar nada.
ResponderEliminarTudo de bom
Espero que esteja tudo bem contigo.
ResponderEliminarUm óptimo ano para ti! Beijos