terça-feira, 26 de setembro de 2006

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Depois de ter sido etiquetada pela Mac  e pelo  Astor - resolvi também eu  – despir-me mais um pouco e contribuir para este nu colectivo que se avizinha na blogosfera.

Tenho que falar sobre 1/2 dúzia de coisas aleatórias sobre mim  .

 

Medo

Tenho medo da morte,de doenças incuráveis,do sofrimento,de ver morrer as pessoas que amo, de magoar quem gosta de mim.

 

Independência

Desde sempre me habituei a fazer as coisas sozinha.Entre o não fazer por falta de companhia e o fazer sozinha, eu escolho sempre o fazer. Ir ao cinema, ir de férias ( fantásticas em Amesterdão...), ir passear à beira-mar. Sempre fui a pessoa que resolve tudo, a que tem sempre o conselho certo a dar, a forte, a presente.

 

Sensualidade

Não conheço a vida sem sensualidade,romance,flirt,namoro,surpresa,inovação,sedução,fantasias.

 

Utopias e sonhos

Procuro a felicidade,mas cada vez sei menos o que é isso. Recuso-me a aceitar que os meus valores estão errados e insisto em acalentar sonhos.Ás vezes apetece-me deixar-me ir ,indefesa, com o rebanho.Esses momentos de insanidade duram pouco e retomo novamente o meu bem-estar mental com a certeza acrescida que tenho a obrigação de viver,de procurar ser feliz.Sozinha se for preciso.

 

Amigos

Tenho mais amigos-homem, do que amigos-mulher.Não sei bem porquê e mesmo assim são poucos .Gostava de ter um grupo de amigos onde todos se conhecessem entre si e de fazer coisas em conjunto (não é isso que estão a pensar!),desde jantaradas em casa uns dos outros até idas ao cinema ou conversas pela noite dentro. Os amigos são a família que escolhemos. A amizade – como dizia alguém – é amor sem sexo.

 

Falar

Pela boca morre o peixe,já diz o ditado.Talvez por gostar de psiclogia ou whatever sempre tive a tendência para ser estupidamente sincera,de dizer o que penso. Mas atenção , apenas sou assim com as pessoas de quem gosto.Todas as outras passam-me ao lado,sendo as suas opiniões devidamente ignoradas por mim em tempo útil.

                                                      

sábado, 23 de setembro de 2006

Pois, é verdade, já toca cá em casa o novíssimo do C.Veloso.

A primeira impressão que tive, foi que não se gosta deste disco à primeira, e há uma faixa que francamente não gosto : porquê, pela frase,pela repetição, pela imitação do nosso sotaque.

Gosto especialmente de deusa urbana, musa híbrida , o herói.

Agora tenho de ir. Há música nova no pedaço !

Bom fim de semana 

segunda-feira, 18 de setembro de 2006

volver

Almodovar não tem filmes maus,é um facto. Este filme provocou-me uma emoção profunda e muito intensa, chorei (simplesmente) e ri à gargalhada. Gosta de Almodovar. Cada vez mais.

 

Tres generaciones de mujeres sobreviven al viento solano, al fuego, a la locura, a la superstición e incluso a la muerte a base de bondad, mentiras y una vitalidad sin límites.
Ellas son Raimunda (Penélope Cruz) casada con un obrero en paro y una hija adolescente (Yohana Cobo). Sole (Lola Dueñas), su hermana, se gana la vida como peluquera. Y la madre de ambas, muerta en un incendio, junto a su marido (Carmen Maura). Este personaje se aparece primero a su hermana (Chus Lampreave) y después a Sole, aunque con quien dejó importantes asuntos pendientes fue con Raimunda y con su vecina del pueblo, Agustina (Blanca Portillo).
" Volver" no es una comedia surrealista, aunque en ocasiones lo parezca. Vivos y muertos conviven sin estridencias, provocando situaciones hilarantes o de una emoción intensa y genuina. Es una película sobre la cultura de la muerte en mi Mancha natal. Mis paisanos la viven con una naturalidad admirable. El modo en que los muertos continúan presentes en sus vidas, la riqueza y humanidad de sus ritos hace que los muertos no mueran nunca.
“Volver” destruye los tópicos de la España negra y propone una España tan real como opuesta. Una España blanca, espontánea, divertida, intrépida, solidaria y justa.

 

 Para quem gosta de cinema , aqui está um blog que sabe do que fala    http://cinept.blogspot.com/ 

quinta-feira, 14 de setembro de 2006

o frio

Chegou a época dos pés frios.É um mal com que já me habituei a lidar, e para o qual não há cura.Eu gosto do frio – bem gostar,gostar também não tanto – digámos que prefiro o frio ao calor. O frio provoca-me a vontade irresistivel de acender a lareira, as velas todas espalhadas pela sala, fazer um chocolate quente, agarrar o primeiro livro que encontro e colocar uma música nova, algo que esteja a ouvir pela primeira vez. Ou então assistir a um filme fazer um intervalo para tomar café ou para ouvir a chuva que entretanto começa a bater nos vidros

quinta-feira, 7 de setembro de 2006

ouço vozes

No meio da multidão , enquanto passo rápida, ouço frases soltas e completamente descontextualizadas, soam engraçadas e fazem a imaginação fluir e pensar nessas vidas estranhas que se cruzam com a minha – estranha também.

“eu pensava que ela era mais magra” dizia um homem alto e de corpo entroncado para outro.

“sala quatro,primeira á direita e depois à esquerda” dizia um homem ao telemóvel


Pessoas estranhas que passam por mim , saberão elas que as observo? Que pensarão quando olhares são trocados? Nada, seguem o seu caminho. E eu o meu destino.

sexta-feira, 1 de setembro de 2006

Setembro, o 1º

Hoje de manhã lembrei-me desta música - tem-me acontecido nos últimos anos desde que  -hoje à noite recebo-a por email. Há coisas que nunca mudam, os sentimentos quando são verdadeiros perduram no tempo, de forma diferente,sim,mas estão lá.

Penso que nunca te agradeci devidamente ,o facto de me teres tornado numa pessoa melhor,o facto de me teres aberto ao Mundo, o facto de me teres descoberto e de me teres mostrado as partes escondidas de mim que teimavam em permanecer no escuro e na ignorância.Obrigada.

É com todo o orgulho que te chamo amigo, um amigo especial, um amigo arco-íris daqueles que são como os anjos...andam por cá, simplesmente não os vemos.

The sun shines high above
The sounds of laughter
The birds swoop down upon
The crosses of old grey churches
We say that we're in love
While secretly wishing for rain
Sipping coke and playing games

September's here again
September's here again