quinta-feira, 8 de outubro de 2009

a andreia morreu

Faz hoje um ano que a Andreia morreu. Não o saberia se não tivesse sido avisada, é demasiado conhecida a minha fraca memória para datas e acontecimentos e coisas inutéis. Disseram-me que sim, através de um simples parabéns com reticências,num email lido numa fila de carros, num qualquer itinerário principal. Rostos cansados no carro ao lado, no carro atrás. E eu? Eu li, fiz um retrocesso e recordei o que não consigo esquecer ainda que não saiba quando foi.




Com esta informação atirada ao ar com sarcasmo , senti-me encolher e desejei que o tempo tivesse alterado para que a morte da Andreia nunca tivesse existido - não desta forma - parva, estúpida e desleixada. Perdida na noite impôem-se um recomeço. Foi há 1 ano atrás. Podia ter sido há 6 meses apenas, a história é a mesma ainda que não semelhante, o desfecho , a morte existiu.


E no entanto, eu estou viva.Penso em alguém que não está longe, alguém que me apetece. E se não fosse pela lembrança da morte da Andreia - tão estupidamente atirada ao vento, com as reticências parvas, estaria mais calma, serena e pronta.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

parem lá o Mundo outra vez

Há uma grande probabilidade de me estar a apaixonar. De maneira diferente. Igual às outras e ainda assim a pensar que não.
Como começam as coisas, como acabam, como aumentam e como se invertem? Que interessa.
A sensação é boa e isso é apenas a única coisa que importa.