foi-se a alma, que fazer

Entreguei a minha alma. Encontra-se em suspenso, à espera de um desfecho. Sei que não a terei de volta com o mesmo fulgor de antigamente, sei que pelo caminho bocados se perderão. Na volta vem de certeza mais desfalcada que na ida e portanto não a quero, não me faz falta . Na ida era bonita, multicolor, saudável e alegre de tanta esperança, na volta como me a entregarão ? Terá ela capacidade de se regenerar? Terei eu capacidade para a renascer semelhante ao que era? Valerá a pena o esforço ou entrego-a já de uma forma peremptória?
Apetece-me ter um lampejo de fatalismo,crueza e designio e rejeitá-la de uma vez por todas. Dizer-lhe opá adeus até à próxima, gostei muito mas davas-me muito que fazer com a tua mania de quereres ser feliz.

Sigur Rós - Campo Pequeno

Mais uma vez partilhei momentos de grande intimidade com inúmeras pessoas que ocorreram ao Campo Pequeno na passada terça-feira.

Já li várias críticas e todas elas abordam um grande emotividade que se fez sentir, houve lágrimas , houve grandes momentos de silêncio, houve emoção.

Depois de os ter visto no Coliseu do Porto, tinha de repetir a dose ( é a única banda que eu repeti ao vivo ), apesar de ser dia de trabalho, apesar de 600 kms de carro (a viagem de volta foi um pesadelo de tanto sono), apesar de tudo isso valeu a pena.

Saí do concerto embriagada,trouxe comigo emoções inexplicáveis a quem nunca viu Sigur Rós ao vivo. É que só visto, porque contado ninguém acredita.Ou sente.

Joan as a Police Woman , C.Cultural Vila Flôr -Guimarães

Foi um concerto exactamento como esperava : bom. A Joan estava um bocado ganzada lá pelo início mas portou-se muito bem , cantou lindamente. Um dos músicos cantou I defy com a Joan, hummm....mas nem de perto chega aos calcanhares do Antony, quando ouvi os primeiros acordes da música, fiquei à espera que Antony entrasse pelo palco adentro :)
No final houve venda de discos (tipo feira) e autográfos....uma coisa muito simples, natural, sem qualquer tique de vedeta. Comme il fault.