quarta-feira, 14 de março de 2007

preconceito

Há uma personagem lá no ginásio que resolveu – sabe-se lá porquê – engraçar comigo.Não sei que tipo de sinais lhe enviei , desconfio que nenhum..mas a coisa tornou-se um bocado enfadonha e ocorreu-me escrever na testa não-estou-interessada-não-sejas-aborrecido-e-pegajoso-pareces-um-bocado-desesperado-dha... no entanto o sítio por cima das sobrancelhas é pequeno e eu como não tenho jeito para o desenho, lá me fui esquivando o melhor que pude, mal pelos vistos,já que tive que ouvir a célebre pergunta “vamos tomar um café?”.

Aqui parei ,teve que ser , íamos a meio das escadas, e nos três segundos que se seguiram ocorreram-me várias razões poderosas para não aceitar o convite a) não me apetece (esta mal fundamentada ehehe) b) não gostar do ar dele de recém-divorciado com aspecto que papa as mulheres todas por causa do belo carro que conduz (esta mal fundamentada também..devido à superficialidade da análise) pelo que disse okay,depois vemos.

Uff...desta escapei e fugi muito rapidamente para o melhor refúgio que podia ter...o banho turco.Não respirei de alívio porque ali dentro a tarefa de respirar não é facilmente concretizável, mas quase.

Não pensei mais nisso até ao dia seguinte em que o vejo novamente e onde no meio de uma aula agitadíssima com uma música altíssima ,me vai atirando frases que eu não ouço mas às quais aceno afirmativamente feita parva.

E agora a parte interessante da história , é que na última música ( naquela em que fazemos os alongamentos e por isso mais calma ) ouço esta frase “o panasca mais rico do mundo”, referindo-se a Elton John, a música era a lindíssima sorry seems to be the hardest word.

E assim tive o motivo certo para não sair com ele, detesto pessoas que proferem depreciações sobre outras achando que são melhores com um ar divertido e olhando para todos os lados em busca de aprovação. Não gosto de preconceitos,tento evitá-los,tento não tê-los.E certamente não me relaciono com quem os tenha.

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