domingo, 14 de junho de 2009

ouvi dizer

O tempo continua a passar tic tac tic tac adormeci e perdi duas ou três horas de nada de vazio continua a incerteza a dúvida a impaciência a falta de calma a irritação pelo que não consigo controlar não consigo não devo dizer ou pedir mas como me apetece e agarra-me uma réstia de esperança e impede-me o desespero de palavras levadas ao expoente máximo e a cidade continua deserta e alguém escreveu o teu nome em toda a parte não vou procurar quem espero mais uma vez ou menos mil que interessa estou de partida as ruas estreitas e apertadinhas esperam-me assim como as ondas que persistem em invadir-me e tudo por querer mais do que a vida continua a ser a sombra do que sou agora tanto me faz e chegamos ao fim da canção páro para dormir e a tarde para voltar atrás e vou dizer até me ouvir e vou parar quando sentir não haver motivo algum para negar



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