segunda-feira, 3 de agosto de 2009

trocar olhares com a felicidade


Quem passou na Av.dos Aliados recentemente, deparou-se com um conjunto de estátuas, todas elas diferentes e todas elas iguais na percepção que cada um daqueles artistas teve no momento em que as imaginou : a sua visão.



Ao longo do tempo, todos nós somos contemplados com matérias- primas, sejam o rumo que dámos à (nossa) vida, à forma como influenciámos os outros , à maneira como estimámos os amigos , ao que fazemos da nossa carreira e uma enormidade de outras coisas como o sempre omnipresente amor, essa grande incógnita! Se tivermos em consideração que existem um sem número de variáveis independentes e autónomas, poderiamos ser levados a pensar que somos uma peça de xadrez nesse grande jogo da sobrevivência que não dominámos e para o qual não somos nem tidos nem achados .

Mas não, o que fazemos com o que nos compete, é da nossa responsabilidade, e mesmo que não façamos coisa alguma, deveremos assumi-lo com coragem, sem medo de sermos os únicos, porque todos os outros apenas esperam que um palerma dê o primeiro passo para se juntarem à festa.

A matéria-prima, a nossa essência , aquilo que somos e aquilo que nos tornámos, o caminho que percorremos é da nossa competência. Nada de assobiar para o lado e deixar o tempo passar, sim, amanhã é outro dia e os astros vão-se alinhar todos a nosso favor....blá blá blá

Estou tão farta de conversas de coitadinhos, de pobres desgraçados que pensam que o mundo gira à volta deles, que se colocaram no epicentro das banalidades e as consideram como o mais importante. Tanta falta de amor-próprio, tanta falta de auto-estima, ou simplesmente, tanto tempo a mais e haver alguém que (ainda) os ouça.




Vamos lá trocar olhares com a felicidade, porque no final só isso importa. A felicidade em qualquer uma das suas formas , até na unilateral.

2 comentários:

  1. Porque é que toda a gente que acredita que é uma encarnação de uma vida passada acha sempre que foi alguém importante nessa(s) vida(s) passada(s)? É que nesses tempos também viveram pessoas banais, das tais que não reza a história !!!
    Eu pergunto-me qual o mal de ser uma pessoa banal? Porque a fixação de achar que temos um lugar na história? Qual o problema de não ter ambições? Certo que não somos uma alforreca, mas também não andamos a intoxicar quem se nos cruza no caminho. Só alguns ...

    Suponho que foi Einstein que sempre negligenciou a esposa (a tal de que não reza a história?) E Freud que fez a vida negra à filha?

    Eu, minha querida, sou uma pessoa banal. E sou muito feliz assim.

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  2. Troca (de palavras) no "Homem T" ;)

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