sábado, 16 de maio de 2009

Friends with beneficts...

Amizades coloridas . Ainda não consegui interiorizar esse conceito tão na moda, e muito sinceramente, espero nunca ter de vir a fazê-lo. Aliado à minha capacidade de auto-exclusão de manadas, reside em mim um lado conservador que me impede de me misturar com pessoas que fazem da vida um jardim infantil, onde brincam sem consequências, apenas porque é divertido e muito fashion.


Se a realidade é assim, pessoas que se relacionam de uma forma colorida, sem compromissos, sem raízes, que pura e simplesmente trocam os corpos, o sexo de uma forma inconsequente, então deixem-se ser uma alienada, deixem-me viver sossegada nesta sociedade em que o anormal, incomum passou a normal quase decretado por lei. E ou se está in , ou out.



Gostava que paressem de chamar a isso amizade colorida, chamem as coisas pelo nome.

Amizade é algo muito superior a uma mera troca de fluidos. E agora devem estar vocês a pensar, olha a púdica a fazer-se de santinha, pois...já tive as minhas aventuras sem consequências, já o fiz só porque me apeteceu ou porque precisei ( e há tantas outras razões ), já fui usada e já usei, já passei por algumas coisas quase todas más experiências a não repetir, mas nunca confundi as coisas, nunca foi um arranjinho entre amigos com direito a hora marcada....


...e por isso tenho toda a legitimidade para dizer que isto das amizades coloridas dá-me vómitos. Por isso não me lixem, chamem as coisas pelos nomes e talvez então eu perceba.

13 comentários:

  1. a ver se desta corre melhor, ok @Gala?

    tenho q concordar ctg q o nome n e' o mais apropriado. mas tb percebes q a sua origem advem dos "putos", logo e' natural q eles keiram dar lhe outra roupagem.

    qt a relaçoes ocasionais ai discordo de ti. e ainda bem. cada um tem direito aos seus gostos e o q faz com o seu corpo e sentimentos.
    Se tu te das melhor em relaçoes fexadas, compremitidas bom para ti.
    Eu pessoalmente n tenho prob com qq uma delas, embora prefira relaçoes mais duradouras.
    Por outro lado n acredito em relaçoes para a vida, acredito q tds eventualmente acabam. Logo fico um bocadinho no meio dos dois pontos de vista q referi.

    ResponderEliminar
  2. E normalmente isto das amizades coloridas dá mau resultado...a amizade quebra-se, pois começa-se a exigir a procura do corpo, começa-se a exigir algo mais que o outro não está disposto a dar, e depois alguém fica com a sensação de que está a ser usado...
    E a Alemanha como correu? Espero noticias...

    ResponderEliminar
  3. @Bugabundo F.
    Desta x safaste-te melhor:)
    Obrigada pelo comentário...e acho que devias decidir-te porque estar no meio pode trazer algumas complicações...ehehehe
    beijo

    ResponderEliminar
  4. @Mac
    Ainda não tenho noticias, mas até ao final do mês devo saber algo mais concreto. Para já está no segredo dos deuses.
    E é Suiça :p
    beijocas

    ResponderEliminar
  5. Julgo que a questão não está na definição vocabular, mas no paradigma. E a verdade é que a evolução da sociedade como a conhecemos, e a afirmação de certas verdades que anteriormente estavam escondidas por debaixo de estigmas sociais, fazem com que as pessoas façam diferir de forma clara tipologias de relacionamento. Porque o afecto não se esgota em termos de Amor ou Nada. Há muitas nuances, e em bom rigor, quanto mais tempo passa, mais complicada é a noção do Amor, ou a capacidade de o sentir decisivamente, e sobretudo não ser confundido com medo de solidão ou abandono.
    Sim, deve chamar-se pelo nome que tem, mas a partir do momento em que seja passível de ser definido. :) Relação sem compromisso, amizade com benefícios, toque sem posse? Eu não tenho uma definição, nem arranjo, logo amizade colorida surge como a vox populi, mais como identificativo como termo definidor.
    Acho eu...

    ResponderEliminar
  6. Bem...sou novo por aqui mas espero que possa vir aqui por muitos e bons anos!Para já o que li,gostei da variedade dos assuntos...Ainda bem que gostaste do espetaculo pois independentemente com quem estejas o mais importante´´e o que sentimos no que se ouve e se vê!!!Um abraço e um ate breve...

    ResponderEliminar
  7. Este assunto daria , como se costuma dizer, "pano para mangas" mas ainda bem que temos visões diferentes e opiniões contrarias. Se não o mundo era muito monotuno!!!Mas és livre para escolher a tua melhor rota da vida!!!!Um abraço

    ResponderEliminar
  8. O.K. já ficamos a saber que já o fizeste sem ser com amigos (pergunto-me com que raio de gente fizeste, inimigos, hunos, marcianos?).
    No fim pergunto-me: e de favas com chouriço? ou açorda de marisco? (esta a mim dá-me vómitos de verdade, mas não me imagino a perorar contra quem gosta), ...

    é que este teu post levanta-me muitas questões, mas não queria deixar em branco que nada nesta vida contemporãnea se parece tanto como uma manada como o pessoal que vai a concertos. ordeiramente, todos para o mesmo lado... eu não me importo de fazer parte de manadas, é a vida...

    ResponderEliminar
  9. @S.king
    E achas muito bem. São nomes (apenas) dados a coisas demasiados complexas para serem classificadas de forma simplista e sem ter em conta todas as suas ramificações ( sejam lá quais forem).

    Gosto muito da tua expressão "toque sem posse".

    beijo

    ResponderEliminar
  10. @anjinho_marado
    então bem vindo. sim. viva a democracia ehehhe

    ResponderEliminar
  11. @xanino
    ohoh pára tudo :p

    A ideia era precisamente essa , suscitar as hostes.

    Marcianos? orelhas e narizes? I don't think so :)

    Arroz de cabidela dá-me vómitos também. Crucifiquem-me juntamente com as galinhas que sangram vivas grrrr

    Em relação às manadas...parece.me ke não vivo isolada da sociedade, inside my cavern, quando me referia a manadas era no sentido e acho que percebeste ...de fazermos coisas só porque sim, irmos atrás de outros , não termos vontade própria


    Beijo*

    ResponderEliminar
  12. Que dizer de uma tomada de posição tão fincada, mas tão notoriamente fruto de uma evolução natural? Da maturidade se preferires e se me deixares espraiar na opinião fácil, da tua experiência pessoal do que falas. Que dizer?
    É de facto uma terminologia curiosa, e tantas há. No que toca ao nome que se lhe dá, é um bocado indiferente, desde que se saiba ao que se está a referir, e acho que não é esse o assunto deste post. Pessoalmente acho graça a brincar com a situação, levar a liberdade da mente e da vontade um pouco mais longe, chamar-lhe algo do género: “ando a comer uma gaja”, e ela pode e deve pensar o mesmo, mesmo que abertamente (não há muita gente que o anuncie aos 4 ventos) se lhe chame algo menos inflamado e com alguma cosmética social, mais moralmente mais aceitavel, ou pura e simplesmente nunca sequer o mencionar.
    Chamar-lhe amizade colorida é redutor, porque no mesmo saco das relações de sexo descomprometido entram por exemplo as relações extraconjugais, onde se ama o/a esposo/a mas come-se alguém por fora; ou visto pelo outro prisma, come-se alguém que depois vai para casa amar o/a esposo/a. Também no mesmo saco as relações sexuais em preâmbulo de relação assumida com alguém novo na vida (sim, porque aquela história de só se ir para cama com alguém depois de se amar essa pessoa, certo, já me tinham dito, é que entretanto o século virou, várias vezes!), ou as relações sexuais fruto de uma coisa muito gira, que toda a gente sente mas que muitos por pudor preferem negar, e que se chama, impulso sexual. Obedecer-se ao seu impulso sexual é o mesmo que obedecer ao desejo de sorver diospiros colhidos de fresco pela manhã. Assim, o arranginho entre amigos (pre-conhecidos antes do envolvimento sexual) pode funcionar como prancha para um mergulho numa proximidade que é forçosamente mais completa e cumplice, mesmo que não se instale o sentimento.
    Já no caso do envolvimento sexual com um/a desconhecido/a, a mesma coisa no que toca à intimidade e cumplicidade, mas sem que forçosamente tenha que haver envolvimento emocional, nem sequer amizade no verdadeiro sentido da palavra.
    Já tive oportunidade de dizer num comentário (talvez na parte que não foi publicada) a outro post neste blog, sobre um assunto muito parecido, que o sexo desprovido de sentimento, sendo naturalmente uma prerrogativa humana e não animal no sentido procriativo, é fruto de um impulso físico, e nesse sentido pode simplesmente ser visto como uma masturbação assistida (adoro esta denominação de sexo casual).
    Parece-me a mim contudo que o mote deste post é mais o acto em si, o discordar de se entrar em situações de relação sexual sem haver necessaria e exclusivamente para isso um sentimento do género da paixão ou do amor que legitime o acto sexual.
    Pessoalmente acho que é assunto opinativo, e as opiniões pessoais valem o que valem, seguramente que um certo tipo de pessoas que negam o seu desejo e impulso sexual acabam por encontrar pessoas parecidas consigo para se apaixonar primeiro e só f... depois, e do mesmo modo pessoas que seguem o seu impulso, encontram pessoas com a mesma mentalidade e naturalmente f... logo porque não lhes apetece perder tempo, e porque não atribuem ao sexo o mesmo valor determinante que tem o amor, e depois, se se apaixonarem, até já se conhecem intimamente e tudo.
    Pessoalmente, acho que o sexo por si só não é mais vinculativo do que um beijo na boca, e a única coisa que vincula uma mulher e um homem é o Amor.
    Bjs
    F

    ResponderEliminar
  13. Apenas uma nota para a expressão "toque sem posse". Que coisa mais feia conferir à relação amorosa/sexual um qualquer sentimento de posse, tss tss, shame on you.

    ResponderEliminar