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Quando queremos acreditar, acreditámos. Há portanto uma predisposição para a verdade dos factos conforme nós os vemos, aos factos. E estes,podem ser iludidos,convertidos à nossa vontade? Que o nosso próprio discernimento não permita,mas sim podem,claro. Tudo é (infelizmente)autorizado.
Qual é a alternativa?Vivermos desconfiados,sobressaltados,ansiosos,nervosos e tudo o mais acabado em "os".
Ás vezes acreditar não é sequer uma hipótese, é a única forma de termos uma vida decente, sossegada,honesta,digna e verdadeira na sua percepção mais pura : a nossa.
O nosso lado da história é sempre o mais correcto,o mais provável. Aqui se criam os conflitos, porque o outro lado tem igualmente o mesmo entendimento de si mesmo e - ainda que ambos possam estar certos - há sempre um lado que falha mais ou que não está a ver bem a coisa , e nunca queremos que seja o nosso. Típico,natural e perfeitamente aceitável.
Como se resolvem então os conflitos? Com diálogo, presença de espírito e seriedade. Claro!
Para quê dramas,choro ou violência, quando a aceitação do que não controlámos, do que não depende de nós é tão mais simples, descomplexada e verdadeira.
Para quê forçar outra pessoa a agir ou reagir mediante certos impulsos ou empurrões, quando sabemos que é forçado,postiço e tudo menos autêntico.
Paz.